À frente do Fundo Social de Solidariedade de Indaiatuba (Funssol), a primeira-dama Dra. Kamila Tavares tem se dedicado a ampliar o alcance das ações sociais no município. Com uma trajetória marcada pela atuação na área da saúde e no serviço público, ela imprime sua experiência em um trabalho focado na acolhida, na geração de renda e no fortalecimento da cidadania.
Desde que assumiu a presidência do Funssol, Dra. Kamila implementou projetos que visam não apenas a assistência emergencial, mas também a autonomia financeira e pessoal dos munícipes. Cursos rápidos de capacitação profissional, parcerias com o Sebrae e iniciativas voltadas à terceira idade estão entre as ações que buscam transformar vidas.
Com um olhar atento às necessidades da população, a presidente aposta na união entre poder público, empresas e sociedade civil para potencializar os resultados. Às vésperas do lançamento de novos projetos e da reestruturação da tradicional Campanha do Agasalho, Dra. Kamila compartilha, nesta entrevista, os desafios, conquistas e perspectivas para o futuro do Funssol.
Acompanhe:
Mais Indaiá – Quais têm sido os maiores desafios que a senhora enfrentou à frente do Fundo Social de Solidariedade? E como a sua experiência na área da saúde e no serviço público influenciou sua atuação no Fundo Social?
Dra. Kamila Tavares – O grande desafio neste momento é tornar o Funssol mais conhecido, levar para conhecimento das pessoas e empresas o que o Funssol faz, quais são nossos projetos, como atuamos. Estou indo pessoalmente conversar com entidades, empresas, escolas, e mostrar o que já tem, falo sobre novos projetos e novas ações que quero promover com a equipe para a comunidade, levo informação. O Funssol faz muitas coisas e quero mostrar para as pessoas. Acho que a experiência em atender as pessoas, cuidar das pessoas, será útil aqui também, pois o Funssol tem essa acolhida, esse olho no olho com as pessoas.

4ª campanha Páscoa Solidária, doou 2.400 ovos e 3.158 caixas de chocolate que contemplaram 50 projetos sociais municipais
Mais Indaiá – Quais foram as principais ações e projetos que a senhora já implementou desde que assumiu o cargo? E há alguma novidade ou projeto social que será lançado nos próximos meses? Pode adiantar algo para a população?
Dra. Kamila Tavares – Nós começamos, dentro do Projeto de Geração de Renda, com os Cursos Rápidos, temos um curso por mês, tivemos de garçons, cumins e atendentes, cozinha oriental, e em primeira mão, em maio teremos Bolos Caseiros e junho de Cozinha Prática. Fizemos uma parceria bem legal com o Sebrae Aqui. Em breve Carretas com parceria com o Fundo Social do Estado de São Paulo. No Projeto Vaidosos mais eventos e interações entre os grupos, uma vez por mês estaremos juntos com eles em alguma confraternização ou ação. E ampliando parcerias para arrecadar mais e claro, atender mais pessoas, mais entidades, poder apoiar mais.
Na Campanha do Agasalho deste ano teremos novidades também, quero fazer as doações de uma forma mais acessível e organizada, faremos uma espécie de Brechó, uma lojinha gratuita, vamos organizar nosso espaço para que as pessoas possam acessar melhor as doações, de forma mais assertiva o que precisam. Antes as pessoas podiam ir buscar uma doação, mas tudo ficava em containers, tinha que fuçar, vamos colocar como em uma loja, em araras, organizado mesmo, setorizar.
Mais Indaiá – A atuação do Fundo Social de Solidariedade depende de uma boa relação com a administração municipal e outras esferas de governo. Como tem sido esse diálogo e quais parcerias têm sido fundamentais para ampliar o impacto das ações? Além disso, quais estratégias estão sendo adotadas para expandir o alcance dos projetos e atender um maior número de munícipes ?
Dra. Kamila Tavares – Essas parcerias são fundamentais e têm sido excelentes. Começamos parceria bem legal com a secretaria de Tecnologia, que trouxe o Sebrae para estar conosco oferecendo cursos, a parceria com a Saúde nos permite ter profissionais visitando os grupos, aos Vaidosos, levando informação sobre saúde, aferindo pressão, conhecendo histórico dos nossos assistidos, fazem palestras, vacinando. Por exemplo, em janeiro, no Janeiro Branco, palestras sobre saúde mental. Parceria com Unimax, com Secretaria de Cultura, gabinete, enfim, um diálogo bem aberto, além de parcerias com as Secretarias de Urbanismo e Obras que nos prestam muito apoio.
Mais Indaiá – O Fundo Social muitas vezes atua em áreas como capacitação profissional, geração de renda e fortalecimento da cidadania. Quais iniciativas estão em andamento para garantir que a população, incluindo os idosos, tenha mais autonomia e oportunidades? Além disso, como a senhora avalia o impacto dessas ações na qualidade de vida e no desenvolvimento social da cidade?
Dra. Kamila Tavares – Todos os cursos que estamos promovendo fortalecem a busca desta autonomia financeira e pessoal. Estes cursos vão além da capacitação, dão autoestima, dá qualidade de vida, eles fazem amizade, é terapêutico, para saúde física e mental.
Mais Indaiá – Diante do crescimento da população idosa, as políticas públicas precisam evoluir para atender melhor essa demanda. O Fundo Social tem planos para ampliar os serviços e atividades voltados à terceira idade? Quais iniciativas estão sendo desenvolvidas para garantir a inclusão, o bem-estar e a valorização dos idosos em Indaiatuba?
Dra. Kamila Tavares – O tabalho com 60+ é super amplo, temos o Projeto Movimentando, que trabalha atividade física com eles, tem os eventos mensais, como bailes, passeios, excursões, e isso está aberto e acessível para toda população da 3º idade, nos quatro cantos da cidade. Através dos CRAS atendemos também, eles são encaminhados para nossos projetos, é só fazer inscrição. E vem mais novidades em breve, de novos projetos, este vai ser surpresa, por enquanto.
Mais Indaiá – A sociedade civil tem um papel fundamental no fortalecimento das políticas públicas. Como empresas, cidadãos e entidades podem se engajar mais ativamente para apoiar as ações do Fundo Social?
Dra. Kamila Tavares – Estou buscando essas parcerias, estou indo em escolas, empresas, mostrando o que Funssol faz para ver como podemos nos unir, trabalhar juntos e ter engajamento da sociedade. Temos várias campanhas durante o ano, campanha da páscoa, natal solidario, campanha da 1º infância, do agasalho, e quanto mais parceiros, mais vamos conseguir ajudar. E agora o Funssol está também com a Campanha do Lacre Solidário, que todo mundo consegue ajudar, o lacre todo mundo tem acesso, e iremos transformar em cadeiras de rodas. As pessoas podem ir guardando, juntando e depois entregar em um dos pontos de coleta, estamos espalhando em estabelecimentos, aqui no Funssol mesmo na Prefeitura podem entregar, estamos animados para arrecadar bastante e contamos com as doações de todos.
Mais Indaiá – O Fundo Social de Solidariedade tem um papel essencial no combate às desigualdades sociais. Quais são os principais desafios enfrentados na gestão desses projetos e como a senhora tem trabalhado para superá-los?
Dra. Kamila Tavares – Nossa ajuda com a pessoa física é emergencial, porque aqui dentro do Funssol não temos assistente social, que faça busca ativa, ou triagem. Nosso apoio é pontual, uma assitência emergencial, para quem acabou de chegar na cidade, ou alguém que não participa de nenum projeto do governo, então encaminhamos, orientamos, damos o caminho das pedras ara que a pessoa possa ter o auxílio mais adequado. Mas a gente ajuda as OSC’s e proejtos que já fazem esse projeto lindamente e com propriedade.
Mais Indaiá – Diante de um cenário político e social cada vez mais desafiador, qual a sua visão sobre a evolução do papel do Fundo Social de Solidariedade nos próximos anos? Quais estratégias e iniciativas podem ser adotadas para fortalecer ainda mais a atuação do Fundo e ampliar seu impacto na redução das desigualdades? Existe algum grande projeto em desenvolvimento que tenha o potencial de transformar a realidade local e promover mudanças estruturais na vida da população?

Dra. Kamila Tavares – A parceria com as OSC’s, as capacitações, a gente tenta dar uma vida mais digna para as pessoas, no qual ela busca melhorar como ser humano, como profissional, que ela não precise depender de uma cesta básica ou uma doação, mas que ela tenha ferramentas e desenvolva habilidades para poder buscar uma vida melhor, a vida que ela sonha, ela andar por ela mesma. Como diz a expressão popular, eu acho muito mais importante ensinar a pescar, não dar o peixe”, a gente cobre de todos os lados, mas queremos ver ela indepentende e ter essa autonomia real.